sexta-feira, 5 de agosto de 2016

E Lá se foram às férias outra vez e definitivamente chegamos ao “terrible twos”

Foto pessoal: Mamãe estou crescendo né?!
Tem uma semana que as aulas retornaram e eu não conseguia sentar para colocar o blog em dia.

Até que comparando esta mesma postagem com o ano passado, só estou dois dias atrasada. Ufa, menos mal!

A nossa programação foi bem parecida também: encerramos o semestre com a festa junina da escolinha, passeamos muito na casa da bisavó, no lugar de um peixinho agora temos a Melissa Dog, nos divertimos muito com o papai, brincamos de tinta de novo, fizemos cabaninha com direito a festa do pijama (veja o vídeo no final)e só não rolou a colônia de férias com os primos outra vez, pois, estão todos virando “aborrecentes”.

Porém, nem tudo são flores e estas férias coincidiram com o “terrible twos” ou adolescência do bebê e, ao contrário do ano passado, desta vez os meus cabelos ficaram em pé.
Iasmin berra e esperneia a qualquer e menor contrariedade. Para cada dez palavras que ela diz vinte são “nãos”. Resiste em seguir qualquer orientação, mesmo a gente avisando mil vezes que ela pode se machucar, por exemplo, e, ela acaba se machucando. Não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.

Completando o desespero da mamãe aqui que nunca sabe se está agindo da forma correta ou errada, não consegui realizar o desfralde e nos livrarmos da bendita chupeta (que eram planos que na minha cabeça, seria um sucesso durante as férias, só que não! E tudo que foi planejado, passou longe de ser colocado em prática).

A baixinha nervosa daqui de casa, ainda está com medo de tudo. Fomos a um aniversário que tinha a Galinha Pintadinha e vocês não imaginam o filme de terror que foi... Sem contar o medo das princesas, de mascaras, de circo, palhaço e assim vai.

Às vezes volta a falar em “bebenes” ou pede colo toda hora (quem entende?). 

Fica papai e mamãe nervosos, Iasmin estressada, Melissa latindo, vovó dando só palpite errado. Resumindo: um verdadeiro caos!

Confesso e, que atire a primeira pedra a mãe que nunca deu “Graças a Deus” quando as aulas voltaram (mas que também sentem saudades quando os filhos estão longe, rsrsrsrs).

Iasmin nem estranhou a volta para a escolinha e o meu consolo é que muitas outras mães que passaram pelo mesmo disseram que lá para os dois anos e oito meses a calmaria vai voltando outra vez.

“Jesus, Maria e José!” Faltam quatro meses ainda! Força na peruca!

Brincadeiras a parte, é só uma fase e como todas as outras, vai passar.

Imagem da Internet
De fato, parece tanto com a adolescência que ao mesmo tempo em que ela se comporta como um vulcão em erupção, ela muda e vem como uma leve brisa, abraçando, enchendo de beijos, dizendo que ama ou pedindo desculpas para, daqui cinco minutos começar tudo outra vez.

Não vou dar receita de bolo de como agir (no Google há um milhão delas), pois, mesmo isso sendo comum nesta idade, cada criança é de um jeito e cada adulto age de uma forma.

[Dizem que eu na idade da Iasmin corria o quintal inteiro para cada colherada de comida. Se eu fosse a minha mãe, já tinha me enforcado...(risos), tá vendo?! Minha mãe aguentou firme e forte, e hoje estou aqui.]

Vou testando com ações que para alguns podem ser corretas e para outros podem ser erradas (desde colocar de castigo, conversar olhando nos olhos, dar uns gritos, fingir que está dormindo, fingir que está chorando também... nossa, a lista é interminável e depois que passa chega a ser cômica).

Por isso, acredito que cada um deve descobrir por si só a melhor maneira de ensinar e educar e na dúvida, procurar um especialista ou orientação médica.

Não sei se já comentei aqui, mas, certa vez ouvi a frase “não quero filhos, pois, educar dá muito trabalho”.

E como dá!

Se não quer ter trabalho, definitivamente não tenha filhos. Pois, este é o único trabalho que você carrega consigo para o resto de sua vida, independente de seus filhos crescerem, se mudarem ou se tornarem ingratos.

Acompanhei um ente querido em uma sessão de quimioterapia na última segunda-feira e pude ver de perto crianças realizando o mesmo tratamento.

Foi aquele momento em que você engole seco, respira fundo e quando chega em casa abraça o seu filho de forma que parece que não vai soltar nunca mais.

Iasmin - A levada da breca!
Apenas diz baixinho: “dê o trabalho que for meu filho, mas, esteja sempre saudável”.

(Assunto para outro post)

Nossas férias foram ruins ou piores pelo fato da Iasmin estar na crise dos dois anos?

De forma alguma!

Foram cansativas, mas únicas!

Que nunca mais teremos iguais.

Iasmin está se descobrindo, está formando as suas opiniões, seus desejos e a sua personalidade.
Pergunta “o que é isso aqui” mil vezes. Quer se vestir ou colocar os sapatos sozinha mesmo sem ainda fazer com perfeição. Chora se não consegue, chora se tentamos ajudar.

Como chora!

Mas, vai passar e este é o caminho natural da vida.

E eu que fiquei com muito mais cabelos brancos nestes últimos dias, com as olheiras de um urso panda e com a paciência de Jó, já estou com saudades de ter a minha pequena o dia inteiro só para mim.

Entende?

Não!

Afinal, “Pois é Sou Mãe”, ser mãe é isso e só quem é entende!

Até o próximo post.

Cenas das nossas férias - Fotos e videos Pessoais


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